O novo Bulls será suficiente?

Estamos prestes a começar a temporada e a expectativa não é tão ruim, pois, com Wade e Rondo na equipe, poderemos ter bons resultados.

Ocorre que, essa expectativa também existia até dois dias atrás, quando o time de Chicago enfrentou a franquia de Milwaukee em jogo da pré-temporada.

A partida tinha a estreia de Wade como um grande atrativo, mas, os Bucks acabaram por jogar água na cerveja da equipe de Chicago, superando-a pelo placar de 93 a 91.

Wade marcou apenas seis pontos, realizou uma assistência e pegou dois rebotes, em apenas 11 minutos em quadra.

Butler foi um dos principais jogadores da equipe de Chicago, mostrando que tem plenas condições de atender os anseios que a torcida tem.

A partida foi, quase que na totalidade, dominada pelos Bucks, tanto que no primeiro tempo, abriram 13 pontos em relação ao Chicago.

Assim, se pudessemos prever a temporada com base nessa partida, já poderíamos diagnosticar um ano de “sofrência”. Mas, não podemos.

O jogo foi apenas o início de uma longa temporada, na qual Wade e Rondo poderão sim, ao lado de Butler, fazer a diferença.

Amanhã teremos o Chicago novamente em quadra, contra o Indiana Pacers, em partida da pré-temporada.

 

Aurelio Mendes – @amon78

 

Adeus, Derrick Rose

Hoje é um dia muito triste, Derrick Rose partiu e deixará saudades pelos lados de Chicago.
A lágrima tenta cair, o coração se aperta, encolhe, torna-se miniatura de si mesmo.
O peito dói, parece exagero, mas garanto: não é.
Dizem, vozes firmes e ecoantes, que o jogador tinha problemas de relacionamentos com alguns jogadores.
Que seja verdade, perdemos hj uma parte de nossa identidade, aquela que ressuscitou o espírito vivido pelos Bulls na década de 90 do Século passado quando Jordan e sua trupe colocaram o Chicago em seu devido lugar, entre os maiores times da NBA.
Rose é um jogador excelente, ainda jovem e, se não mantiver o histórico de lesões, fará dos Knicks um time forte e competitivo, mais do que nos anos recentes. Talvez, por lá receba a idolatria de outras tantos jogadores como Patrick Ewing, que também foi um monstro em quadra.
Quem sabe também fazer pequenos milagres como vimos em outrora.
Pena que Rose não teve, ao seu lado, a compactuação entre jogadores de qualidade e a ausência de lesões.
Boa sorte Derrick Rose. Gratidão é o que tenho, embora não tenha tido uma história repleta de títulos, todos sabemos do seu potencial e o que fez por nós.
Morre uma parte do Chicago, inegavelmente.
Mas, outros ídolos virão.
Quando?
Eu não sei, mas, de fato, meu coração sempre estará com um dos grandes responsáveis por grandes alegrias que tive até hoje, o Chicago Bulls.

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Como Jordan e Pippen já infernizaram um rival por vingança a dirigente

Do UOL, em São Paulo.

Matéria publicada no site uol. Para ler o original acesse o link: http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2016/06/15/dois-genios-do-basquete-infernizaram-um-rival-por-vinganca-a-dirigente.htm

Imagine ser perseguido por Michael Jordan e Scottie Pippen em um jogo de basquete no início da década de 1990. Ser alvo de dois ótimos marcadores em grande forma. Isso aconteceu com o croata Tony Kukoc nas Olimpíadas de 1992. Além de ter pela frente o famoso Dream Team, Kukoc era o alvo da dupla Jordan/Pippen. Foi vítima de um plano de vingança por estar na hora errada no lugar errado.

Kukoc era apontado o melhor jogador europeu na época. Em 1990, foi escolhido pelo Chicago Bulls na segunda rodada do draft da NBA. O gerente geral da equipe, Jerry Krause, estava encantado por seu jogo. Mas tinha um problema: Jordan e Pippen já odiavam Krause e ficaram ainda mais revoltados quando souberam que os Bulls retardavam o aumento salarial de Pippen pensando em guardar dinheiro para pagar Kukoc.

Apesar de draftado, Kukoc preferiu continuar mais algumas temporadas na Europa antes de ir para a NBA. Scottie Pippen ganhou seu aumento, indo de US$ 750 mil para US$ 3 milhões anuais, aproximadamente. Mas o estrago estava feito. Pippen e Jordan queriam mandar um recado para Krause no duelo entre Estados Unidos e Croácia, na fase de grupos das Olimpíadas (os times voltaram a se enfrentar na final).

“Nós não estávamos jogando contra Tony Kukoc. Estávamos jogando contra Jerry Krause em um uniforme da Croácia”, disse Jordan em um documentário da NBA. “Sabíamos que todo mundo queria ver como Tony Kukoc jogava. E nós queríamos dar a ele a pior experiência de sua vida em uma quadra de basquete”, contou Pippen.

Eles conseguiram. Destaque da Croácia, Kukoc fez apenas quatro pontos, acertando só dois de 11 arremessos. “Meus companheiros de time me perguntavam o que estava acontecendo, tentavam entender por que os americanos queriam me tirar da quadra. Eu dizia: ‘não sei, acho que um jogo da NBA é assim’”, lembra Kukoc.

Após a vitória dos Estados Unidos por 103 a 70, Pippen e Jordan fizeram questão de cutucar o gerente geral Jerry Krause. “Agora eu acho que [os Bulls] viram que ele [Kukoc] não está pronto para a NBA”, declarou Pippen. “Tenho certeza que o Scottie vai mandar o vídeo do jogo para o Jerry muito em breve”, provocou Jordan.

A dupla dos Bulls também deixou claro que o problema não era com Kukoc. Ele era só uma ferramenta de um plano de vingança. Tanto que o croata chegou ao Chicago Bulls em 1993 e, com seus perseguidores agora como aliados, participou do segundo tricampeonato da franquia, entre 1996 e 1998. Mas naquele jogo das Olimpíadas Kukoc sofreu.

A instabilidade momentânea dos Bulls

A equipe de Chicago vive um verdadeiro momento de instabilidade, no sentido literal da palavra. Vence algumas partidas importantes, mas perde outras em seguida. Certo é que o time não vem desempenhando seu melhor basquete e um fato importante que interfere diretamente na questão é a ausência de sequência de jogadores importantes. Rose, Noah, Dunleav são apenas alguns nomes que sofrem com um histórico de lesões.

Porém, por outro lado, também temos que mencionar duas figuras importantíssimas para a campanha bem razoável do Chicago: Butler e Gasol.

A campanha de Butler está sendo boa o suficiente para colocá-lo no All Star game, ainda que seja como reserva. Bem da verdade que o jogador carregou a equipe nas costas em algumas partidas.

Gasol por seu turno não deve ficar na equipe, se tornará “free-agency” e já expressou que pretende sair da equipe de Chicago. Será uma perda, no momento, irreparável.

Assim, nessa inconstância, vamos acompanhando o Chicago Bulls a cada nova partida, sempre tendo fé e esperança de que iremos ver nossa equipe no topo em breve.

Aurelio Mendes – @amon78

 

Problema similar no SPFC e nos Bulls dos últimos anos

Olá meus caros amigos, peço licença parra vocês para avocar um pouco do meu time de futebol. Provavelmente alguns de vocês, não são torcedores do SPFC, mas – destaco – o foco do texto são os Bulls.

No futebol, meu SPFC possui um excelente time no papel. Uma zaga bem formada, laterais que jogavam direitinho em seus clubes, um dos melhores meias que o futebol já viu, embora não atue mais tão bem, um ataque genial. Isso tudo no papel. Somente no papel.

Na prática, o SPFC vem sendo um time apático, sem brio, que não consegue desenvolver um bom futebol. Óbvio que há picos de genialidade e do tamanho do clube, mas nada além disso.

Então, eu me pergunto: O que ocorre pelos lados do Morumbi?

Entretanto, lá na terra do tio Sam, há um time que vem desenvolvendo o mesmo  histórico do meu Tricolor, o Chicago Bulls. Um monstro, um gigante da NBA que não vem representando seu tamanho em quadra.

Se aqui temos vários jogadores no Departamento Médico, lá, há alguns que parecem que nunca sairão das intermináveis sessões de tratamento.

Do mesmo modo que o SPFC, o Bulls não é um mau time no papel. Só em falarmos em Butler, Rose e Gasol (que vem fazendo uma boa temporada), podemos ver que nossos rivais ficam com receio.

Mas, o problema é que na prática esses nomes nem sempre atuam como poderiam.

Lamentavelmente Rose parece ter se machucado mais uma vez. Noah talvez nem volte a vestir nossa camisa.

Tudo isso está parecendo um beco sem saída, mas quem sabe mudanças não ocorram pelos lados do United Center.

 

Aurelio Mendes – @amon78

Butler e Rose

Meus caros torcedores do Chicago Bulls, parece que esse ano teremos a repetição dos anos anteriores, quando tudo parece que vai engrenar, algo ocorre para desandar.

As lesões são parte do problema, está ocorrendo de forma rotineira, Rose, Noah,  são jogadores que, infelizmente, não estamos podendo contar de forma sistemática.

Mas, ainda há outros fatores que deixam claro que nós, torcedores, não podemos nos iludir. Torcer sempre, muito. Mas, não podemos nos iludir, os Bulls alternam excelentes partidas, com jogos razoáveis. Óbvio que nossa campanha não será um desastre e que temos chances reais de seguirmos adiante, mas temos que ter cautela e sermos realistas.

Na partida de ontem contra o GSW, tomamos uma lavada. Alguns amigos disseram que foi pelo fato de termos jogado muito mal, mas creio que enfrentamos a melhor equipe da temporada, franca favorita para o título.

O GSW teve, na minha opinião, uma boa apresentação, Curry fez 25 pontos, 11 assistência e 7 rebotes, Klay Thompson marcou 20 pontos, pelos Bulls destaco Rose que marcou 29 pontos e Butler 23. A frustração ontem ficou para Gasol que fez 1 ponto na partida.

Rose e Butler não foram mal, mas é impressionante que, quando os dois estão em quadra, parecem que não somam suas qualidades, as dividem.

Butler vem fazendo um campeonato excelente. Rose é um jogador diferenciado, mas a impressão que dá é que chegam ao ápice da forma física e técnica quando precisam chamar, de fato, a responsabilidade para si, ao passo de que, quando estão em quadras simultaneamente, isso não ocorre.

É impressão minha ou isso está acontecendo?

 Deixe sua opinião.

Aurelio Mendes – @amon78

E se Derick Rose sair?

Olá nação “See Red”, a NBA está fervendo e as especulações surgem como se fossem crias de coelhos. A mídia especializada atrás de notícias publicam especulações e nós torcedores ficamos felizes ou aflitos dependendo do conteúdo.

E a bola da vez, seria nada mais, nada menos, do que uma suposta troca de equipe pelo jogador Derick Rose, que deixaria os Bulls para, salvo melhor juízo, vestir a camisa dos Pelicanos.

Então, resta a pergunta: O que ocorrerá com os Bulls se o Derick sair?

Novamente dentro das especulações, podemos dar algumas respostas. Você, fã do esporte, já ouvi certamente o ditado “o se não entra em campo”, então, como a saída do ídolo ainda não ocorreu, não podemos dizer se isso será vantajoso ou não para o time de Chicago.

Conversando com o Guilherme, da equipe do Untouchabulls, há um argumento forte no sentido positivo: os Bulls se liberaria de pagar um alto salário, enxugando a folha salarial de um jogador que é instável, não no sentido técnico, mas no sentido de sentir lesões, etc.

Certo é que Derick tem um histórico de lesões bem significativa, não podemos desprezar isso.

Mas, por outro lado, sabemos que Derick talvez tenha sido o primeiro e único jogador que conseguiu resgatar lembranças da equipe de Jordan e Pippen. Equipe essa que fez a alegria de nós torcedores do Chicago.

Sabemos que, desde a era Jordan, não temos um atleta identidade com o clube. Aquele que, de fato, representa a franquia.  Derick, ao ser contratado, parecia iria mudar essa história.

Mas, ainda é uma incógnita. Não por sua representatividade, muito menos por sua qualidade técnica, mas por suas lesões e por lhe faltar um “q” a mais.

Derick até agora parece não ser o jogador que coloca a bola embaixo do braço e diz “Deixem comigo, eu resolvo”.

Outro fator que parece negativo seria a perda da pequena parcela de identidade que ainda temos, a saída de Rose pode significar a perda de parte de nossa digital, eis que, bem ou mal, mal ou bem, ele ainda é o jogador com a camisa “mais forte” na equipe atual.

Então, pode-se dizer que a saída de Rose implicará a perda de uma figura representativa.

Particularmente, se eu pudesse decidir, o manteria na equipe, apostaria nisso. Mesmo porque, as opções de substituição do jogador são escassas, talvez inexistentes.

E você o que faria?

Aurelio Mendes – @amon78

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